sexta-feira, 8 de agosto de 2008

OBRIGADO SUSANA.

Descrição..., post comentário
De um poema em geral
Ou de um poema escrito
Com um som, do teu grito.

Obrigado por dares
O sinal, de não te afastares
Obrigado por perceberes
Que te amo, sem tu veres.

Obrigado por teres
A capacidade de entenderes
A capacidade de olhares
E de não te assustares.

Obrigado Susana..., meu hino
Não sei..., mas imagino
Sinto a Sofia a meu lado
E a Alexandre, de passo largo.

Obrigado por aqui estares
E por não, te afastares.
Obrigado por aceitares
E por não me recusares!

R&S.

VONTADE

Vontade a ferver
Por um novo conhecer.
Vontade em ebulição
Já apaguei a razão.

Um novo viver
Um novo amanhecer
Um novo querer
Um novo acontecer.

Viver sempre enamorado
Na boca sempre..., teu rebuçado!
Ser..., um doce namorado
Andando sempre bem arranjado.

Amanhecer e olhar
Tu a dormir e eu sonhar
A sonhar e pensar
Que bom que é, poder amar!

Querer o mundo inteiro
Sem dar qualquer dinheiro
Gastando do teu tinteiro.

Querer ser aquele
Nunca desistas dele
Eu só tu e tu és ele.

Acontecer e fazer acontecer
Sem nada temer, sem nada querer
De troca..., carinha laroca!

Acontece..., na nossa toca
E toca e volta retocar
Acontece..., à tua porta
O teu Lindo, belo olhar!

Vontade a subir
E nós a sorrir
Vontade de te amar
No infinito..., mergulhar!

R&S.

PRELIMINARES

Cinco anos de preliminares
Atravessámos, todos os mares
Cinco anos de olhares
Chegou a hora de me ensinares.

Os mares da solidão
Ouvindo só..., a razão
Os mares da opinião
Ignorando o coração.

Os mares do sonho
Distante, mas risonho
Mas mais perto de realizar
Aquele tocar, aquele vibrar.

Ensinares-me, o ÁÁHHHH...!!
Descrevendo-me, o DÁÁHHHH...!!
Explicando-me o faz
Soletrando..., aqui atrás!

Fica atrás de mim
Tu me dizes assim
Vê como eu faço
Não saias do meu espaço.

Cinco anos de dúvidas
Na terra sem nuvens
Cinco anos de tolice
Vai acabar, a parvoice.

Duvidas estupidas
Tolas e patetas
Duvidas de quem não tem
Firmeza, para ir mais além.

Cinco anos de paixão
Apertando os dois, o coração
Cinco anos de imensidão
Muito discernimento, na intenção.

Na intenção de agradar
Na intenção de falar
Na intensidade de olhar.

NA INTENSIDADE LOUCA
DE TANTO TE AMAR!

R&S.

CANSADO

Cansado de escrever
E não conseguir te ver
Cansado de cativar
E não conseguir te olhar.

Cansado de subir
E estar sempre a cair
Cansado de adorar
E estar sempre a detestar.

Cansado de estar sozinho
Porque não estás aqui comigo?
Cansado de ter, dificuldade em rir.
E daqui, não querer sair.

Cansado de não ter ideias
Identificação com misérias
Cansado de estar farto
E agora, o que faço?

O que faço?
E o que fazer?
Não te quero perder!
Pois tudo o que tenho
Se resume num desenho.

Pois tudo o que me preenche
És tu AMOR!!
Que me prende
E de alegria me enche!

Num único traço
Num único esboço
Num só abraço
Num só poço!

Onde eu vou cair
Se não me quiseres ouvir
Onde vou mergulhar
Se não me quiseres olhar.

Mais cansada, deves tu estar
E farta..., não me deves amar,
Devias..., me deixar entrar
Mas era preciso, que eu soubesse parar.

Parar de mentir
Quando digo.., vou fugir!
Parar de ter medo
E acordar mais cedo.

Mais cedo no teu dia
É logo outra, melodia
Mais cedo, estou a pedir
A pureza do teu sentir!

Cansado, de não estar inspirado
Mas ao mesmo tempo motivado
Cansado de estar fatigado
Quero imenso..., viver a teu lado!

Cansado de te ganhar
Mas de seguida te perder
Mas não estou cansado,
De te adorar
E não me canso, de te amar!

R&S.

PARA TI AMOR!

Este é para ti
Que te escondes por ai
Por cantos e recantos
E cheia de mil encantos!

Este é para ti
Não te escondas, eu já vi
Este é para nós
Quando estamos a sós.

Cheia de prazer
E louca por conhecer
Cheia de amor..., vou beber!
E doida, para ter prazer!!

Doida por me amar
E eu louco, para dar!
Doida por morder
E eu alucinado, a sofrer!

Agora me passei
Já não sei...,pois já voei
Agora vem-me buscar
Tenho o corpo, todo a vibrar.

Ataque de euforia
Conjugado com alegria
Ataque de amor
Juntamente com pavor.

Ou então diz-me, onde parar
Para teu corpo, eu agarrar
Diz-me..., onde queres ouvir
Quero tanto, mas tanto, te sentir..iririr..vir..iriririririr...!!

R&S.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

VOU...?, NÃO VOU!

Perdi este poema escrito
Mas agora eu acredito
Que Linda não está lá
Ela está, bem cá.

Porque as gémeas almas
Sem confusão, são calmas
Porque os gémeos unidos
Na comunhão, são merecidos.

Se alguém souber dele(poema)
Pode me enviar depois
Pode enviar aos dois
Que Linda aceita..., pois!

Pode ser em comentário
Agradeço e recompenso,
Até revelo o meu diário
Tudo o que digo,
E aquilo que penso.

Mas continuo a não ir
Porque agora, já sei sorrir
Mas meu sorriso é só de Linda
Lindo está o meu sumir.

R&S.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

SEDUÇÃO

Não sou grande sedutor
Mas vou escrever..., com AMOR!
Deixo de lado a saudade
E passo para outra realidade.

Realidade imaginada
Tu és a minha fada
És a minha mais que tudo
Prometo-te não ficar mudo.

Um arzinho da tua graça
Eu preciso que me faça
Coceguinha no meu cerebro
Procurando o certo verbo.

As flores são uns amores?
Mas atenuam nossas dores!??
Penso que não, penso que sim
Dá-me um toque..., do teu jardim!

Dá-me um sinal do teu ar
Vou continuar a olhar
Com olhos de sentir
Com lábios de seduzir!

Dá-me uma pista da tua vontade
Talvez mate, minha saudade
Talvez ganhe habilidade
Talvez consiga agilidade.

Agilidade para te dizer
Pedaço do céu..., deixa-me ser
És o céu inteiro!
Sentes o formigueiro?

Da cabeça aos pés
Muito Linda..., és!
És a minha heroina
Droga da minha sina!

Da cabeça à cintura
Que ternura, que loucura
Da cintura ao céu
Vou ouvir, com peito ao léu!

Vou escrever, vou seduzir
E nada quero omitir
Pois quero-te conquistar
Quero-te..., fazer vibrar!

Quero fazer um acordo
Ao teu ouvido, num só sopro,
Mas não quero te acordar
Do teu maravilhoso, sonhar!!

Vou-te seduzir
Vou-te fazer vir
Até ao meu lugar
Anseio o teu tocar.

E desejo te agradar
Por isso deixo de lutar
Desejo o teu amar
Pois me fazes vibrar.

Pelo cabelo vou começar
Vida própria, quer voar
Rebola e abespinha
E toca em mim, uma campainha.

Na ultima foto
Bem preto estava
No ultimo toque
Ele não se afastava.

E roçava no meu queixo
Rodopiava num só eixo
Enquanto dançavas na pista
Eu de longe, entretia a vista!

Longos cabelos negros
Pelo meio das costas
Longos cabelos molhados
Quero tocá-los, com mil cuidados.

Quero senti-los na minha boca
Desejosa, e muito louca
Quero fazer mil penteados
Quando sentir-me, afogueado.

Afogueado de sensação
Sem correntes de razão
Acelerado na emoção
Nos momentos de exaltação!

Nos teus olhos eu vi
Muito prazer..., e ri!
Nos teus olhos vi os meus
A ouvir os teus.

Teus olhos fascinantes
Teus olhares andantes
Teus olhos têm um brilhar
Que me consegue incendiar.

E o teu pequeno e belo nariz
Capta qualquer raiz
Fareja o movimentar
E inspira, meu louco ar!

Tem duas curvinhas no final
Acho engraçado, a lateral
E o ar que respiras
É o meu cheiro, que inspiras!

E eu inspiro o teu perfume
Enquanto escrevo, no nosso cume
O teu cheiro me penetra
Me completa e me aperta.

Aperta e eu desaperto
Com as mãos bem perto
Aperta e eu suspiro
Sinto e não respiro.

E faz-me beijar
Cada canto do teu ar
Cada palavra tatuada
Cada inspiração suada.

Deixo a boca para o meio...

Fizeste assim,
Eu disse que sim
Entraste em mim!
Labial o toque, foi fatal
E o se..., fenomenal!!

Continuando a descer
Já estás a ferver!!!?
Curtos?
Muitos beijos no pescoço
Eu sou um belo moço.

Pescocinho delirante
Te soltas ao altifalante
Multiplas sensações
Demasiadas emoções.

Pescocinho amoroso
Para mim, prazeroso
E para ti é um prazer
Que eu saiba, o que fazer.

Esticas a cabeça para trás
E eu me sinto um ás
No queixo não acabo
Eu sou o teu diabo!

Mas não antes sem dar
Uma trinca na orelhinha
Pois te quero excitar
És a minha coelhinha.

E ao mesmo tempo com a mão
Solto a minha paixão
Solto todo o meu passado
E nem olho para o lado!

E com a outra mão a sobrar
Sinto então aquele somar
Na operação de multiplicar
Vais delirar, vais voar!

Multiplos numerais
Nós vimos a céu aberto
Multiplos fatais
Amamos..., bem de perto!

E continuando a descer
Já me sinto a crescer
Um médio oscilante
Não interessa..., adiante.

O que está em causa
É a tua satisfação
Talvez na minha casa
Te dispas da razão.

No seio do teu querer
Tu me dás a entender
Que o caminho é por aqui
Assim que me viste, eu senti!

O caminho está livre
Viro a página do livro
Mas antes de continuar
Sigo teu ombro, a beijar!

E agora então avanço
Brincando eu danço
Me perco nos teus jeitos
Perfeitinhos, muito bem feitos.

E faço-te salivar
Parece que oiço, teu uivar
Ficas toda assanhada
Emocionado..., estás melada!

Meladinha e doidinha
Te agitas, agarradinha
Rendida e viciada
Melosa e avariada.

Agora volto aos teus lábios
Eles são, eternos sábios
Eles são infinitos
Tu não resistes, e insistes.

Insistes em querer
E eu me volto a perder
Nas colinas do paraiso
Eu perco, qualquer juizo!

Já na zona abdominal
Eu faço o habitual
Aplico aquela magia
Olho para ti...,
É hoje o dia!

Tiro e retiro devagar
A vermelha proibição,
Olho de relance
Mas não atiro...,
Essa doce tentação!

Passo para o pé
Que bonito que ele é
Mas tu estás avariada
Digo então..., está sossegada!

Está quieta, irrequieta
Não ficas incompleta
Está sossegada, minha amada
Que doce estás, toda melada.

Com o meu gosto animado
Eu te toco, em todo lado
Dos pés à cintura
Tu te rendes...,
Magia pura!

Rendes-te ao meu beijar
Quando beijo teu calcanhar
Apalpo o gémeo forte
E me sinto, com tanta sorte!

No joelho faço uma festa
E eu sinto que vai ser desta
De novo eu me lanço
Com o teu olhar, eu avanço.

E avanço sem medo
E não penso se é cedo
Mas Linda de repente
Se mostra surpreendente!

Se vira para mim
E sem respirar, fico assim
Fico fora de estado
E bloqueio parado.

De quatro para o ar
E um ligeiro folgar
Um abre pernas curtinho
Ela solta de mansinho.

O anjinho já ganhou
Mas agora arrasou
Vida própria transformou
Quer sentir aquele tom.

A partir deste momento
O que escrever, vai arder
Se a casa não se incendiar
É porque estamos a acampar.

Por isso eu aviso,e solto meu riso
Volto a avisar
E primeira vez a perguntar
Posso Linda..., continuar?

E se nada disseres
É porque queres!
E se algo de bom estiveres a sentir
Nem vais querer interferir!

Por isso vou continuar
Mas agora vou sonhar
Imaginar e adorar
Este nosso Lindo , belo amar!

Suavemente olha para trás
E docemente com o olhar
Me pergunta se sou capaz
Se eu sei como se faz.

Não me respondo mas lhe digo

Vou dar tudo o que tenho
E até o que não tenho
Vou aplicar tudo o que sei
E vou inventar, o que não sei.

Vou-me entregar a este momento
De corpo, todo inteiro
Não vai ficar no esquecimento
Um pouco mais de afastamento.

E Linda ouviu meus pensamentos
E afastou-as..., que abafamento
Confesso que paralizei
Mas depressa recomecei.

Vá vem, não deixes arrefecer
Estou mortinha por me perder,
Tu me fazes enlouquecer
Desde o primeiro dia
Que eu estou doida por conhecer.

Eu também quero conhecer
Esse teu Lindo viver
Quero amar, não quero parar
Deixa-me então entrar.

E estava eu na posição
Com imensa, mas imensa emoção
Quando me lembrei de ser cruel
E besuntá-la de mel.

Já virada para cima
E com as pernas afastadas
Pus o mel, por ai acima
Não esquecendo, minhas amadas.

E voltámos a beijar
Mais parecia um lutar
Corpos encostados
Corpos todos... melados!

E a minha boca caminhou
No seu corpo se soltou
Minha lingua se espantou
Com o gemido...
Que Linda soltou.

Setenta quadras bem amadas
E optimamente enquadradas
No Sessenta e nove, aqui acaba
Pois o resto...,
Vai ser em nossa casa!

R&S.