quarta-feira, 6 de agosto de 2008

SEDUÇÃO

Não sou grande sedutor
Mas vou escrever..., com AMOR!
Deixo de lado a saudade
E passo para outra realidade.

Realidade imaginada
Tu és a minha fada
És a minha mais que tudo
Prometo-te não ficar mudo.

Um arzinho da tua graça
Eu preciso que me faça
Coceguinha no meu cerebro
Procurando o certo verbo.

As flores são uns amores?
Mas atenuam nossas dores!??
Penso que não, penso que sim
Dá-me um toque..., do teu jardim!

Dá-me um sinal do teu ar
Vou continuar a olhar
Com olhos de sentir
Com lábios de seduzir!

Dá-me uma pista da tua vontade
Talvez mate, minha saudade
Talvez ganhe habilidade
Talvez consiga agilidade.

Agilidade para te dizer
Pedaço do céu..., deixa-me ser
És o céu inteiro!
Sentes o formigueiro?

Da cabeça aos pés
Muito Linda..., és!
És a minha heroina
Droga da minha sina!

Da cabeça à cintura
Que ternura, que loucura
Da cintura ao céu
Vou ouvir, com peito ao léu!

Vou escrever, vou seduzir
E nada quero omitir
Pois quero-te conquistar
Quero-te..., fazer vibrar!

Quero fazer um acordo
Ao teu ouvido, num só sopro,
Mas não quero te acordar
Do teu maravilhoso, sonhar!!

Vou-te seduzir
Vou-te fazer vir
Até ao meu lugar
Anseio o teu tocar.

E desejo te agradar
Por isso deixo de lutar
Desejo o teu amar
Pois me fazes vibrar.

Pelo cabelo vou começar
Vida própria, quer voar
Rebola e abespinha
E toca em mim, uma campainha.

Na ultima foto
Bem preto estava
No ultimo toque
Ele não se afastava.

E roçava no meu queixo
Rodopiava num só eixo
Enquanto dançavas na pista
Eu de longe, entretia a vista!

Longos cabelos negros
Pelo meio das costas
Longos cabelos molhados
Quero tocá-los, com mil cuidados.

Quero senti-los na minha boca
Desejosa, e muito louca
Quero fazer mil penteados
Quando sentir-me, afogueado.

Afogueado de sensação
Sem correntes de razão
Acelerado na emoção
Nos momentos de exaltação!

Nos teus olhos eu vi
Muito prazer..., e ri!
Nos teus olhos vi os meus
A ouvir os teus.

Teus olhos fascinantes
Teus olhares andantes
Teus olhos têm um brilhar
Que me consegue incendiar.

E o teu pequeno e belo nariz
Capta qualquer raiz
Fareja o movimentar
E inspira, meu louco ar!

Tem duas curvinhas no final
Acho engraçado, a lateral
E o ar que respiras
É o meu cheiro, que inspiras!

E eu inspiro o teu perfume
Enquanto escrevo, no nosso cume
O teu cheiro me penetra
Me completa e me aperta.

Aperta e eu desaperto
Com as mãos bem perto
Aperta e eu suspiro
Sinto e não respiro.

E faz-me beijar
Cada canto do teu ar
Cada palavra tatuada
Cada inspiração suada.

Deixo a boca para o meio...

Fizeste assim,
Eu disse que sim
Entraste em mim!
Labial o toque, foi fatal
E o se..., fenomenal!!

Continuando a descer
Já estás a ferver!!!?
Curtos?
Muitos beijos no pescoço
Eu sou um belo moço.

Pescocinho delirante
Te soltas ao altifalante
Multiplas sensações
Demasiadas emoções.

Pescocinho amoroso
Para mim, prazeroso
E para ti é um prazer
Que eu saiba, o que fazer.

Esticas a cabeça para trás
E eu me sinto um ás
No queixo não acabo
Eu sou o teu diabo!

Mas não antes sem dar
Uma trinca na orelhinha
Pois te quero excitar
És a minha coelhinha.

E ao mesmo tempo com a mão
Solto a minha paixão
Solto todo o meu passado
E nem olho para o lado!

E com a outra mão a sobrar
Sinto então aquele somar
Na operação de multiplicar
Vais delirar, vais voar!

Multiplos numerais
Nós vimos a céu aberto
Multiplos fatais
Amamos..., bem de perto!

E continuando a descer
Já me sinto a crescer
Um médio oscilante
Não interessa..., adiante.

O que está em causa
É a tua satisfação
Talvez na minha casa
Te dispas da razão.

No seio do teu querer
Tu me dás a entender
Que o caminho é por aqui
Assim que me viste, eu senti!

O caminho está livre
Viro a página do livro
Mas antes de continuar
Sigo teu ombro, a beijar!

E agora então avanço
Brincando eu danço
Me perco nos teus jeitos
Perfeitinhos, muito bem feitos.

E faço-te salivar
Parece que oiço, teu uivar
Ficas toda assanhada
Emocionado..., estás melada!

Meladinha e doidinha
Te agitas, agarradinha
Rendida e viciada
Melosa e avariada.

Agora volto aos teus lábios
Eles são, eternos sábios
Eles são infinitos
Tu não resistes, e insistes.

Insistes em querer
E eu me volto a perder
Nas colinas do paraiso
Eu perco, qualquer juizo!

Já na zona abdominal
Eu faço o habitual
Aplico aquela magia
Olho para ti...,
É hoje o dia!

Tiro e retiro devagar
A vermelha proibição,
Olho de relance
Mas não atiro...,
Essa doce tentação!

Passo para o pé
Que bonito que ele é
Mas tu estás avariada
Digo então..., está sossegada!

Está quieta, irrequieta
Não ficas incompleta
Está sossegada, minha amada
Que doce estás, toda melada.

Com o meu gosto animado
Eu te toco, em todo lado
Dos pés à cintura
Tu te rendes...,
Magia pura!

Rendes-te ao meu beijar
Quando beijo teu calcanhar
Apalpo o gémeo forte
E me sinto, com tanta sorte!

No joelho faço uma festa
E eu sinto que vai ser desta
De novo eu me lanço
Com o teu olhar, eu avanço.

E avanço sem medo
E não penso se é cedo
Mas Linda de repente
Se mostra surpreendente!

Se vira para mim
E sem respirar, fico assim
Fico fora de estado
E bloqueio parado.

De quatro para o ar
E um ligeiro folgar
Um abre pernas curtinho
Ela solta de mansinho.

O anjinho já ganhou
Mas agora arrasou
Vida própria transformou
Quer sentir aquele tom.

A partir deste momento
O que escrever, vai arder
Se a casa não se incendiar
É porque estamos a acampar.

Por isso eu aviso,e solto meu riso
Volto a avisar
E primeira vez a perguntar
Posso Linda..., continuar?

E se nada disseres
É porque queres!
E se algo de bom estiveres a sentir
Nem vais querer interferir!

Por isso vou continuar
Mas agora vou sonhar
Imaginar e adorar
Este nosso Lindo , belo amar!

Suavemente olha para trás
E docemente com o olhar
Me pergunta se sou capaz
Se eu sei como se faz.

Não me respondo mas lhe digo

Vou dar tudo o que tenho
E até o que não tenho
Vou aplicar tudo o que sei
E vou inventar, o que não sei.

Vou-me entregar a este momento
De corpo, todo inteiro
Não vai ficar no esquecimento
Um pouco mais de afastamento.

E Linda ouviu meus pensamentos
E afastou-as..., que abafamento
Confesso que paralizei
Mas depressa recomecei.

Vá vem, não deixes arrefecer
Estou mortinha por me perder,
Tu me fazes enlouquecer
Desde o primeiro dia
Que eu estou doida por conhecer.

Eu também quero conhecer
Esse teu Lindo viver
Quero amar, não quero parar
Deixa-me então entrar.

E estava eu na posição
Com imensa, mas imensa emoção
Quando me lembrei de ser cruel
E besuntá-la de mel.

Já virada para cima
E com as pernas afastadas
Pus o mel, por ai acima
Não esquecendo, minhas amadas.

E voltámos a beijar
Mais parecia um lutar
Corpos encostados
Corpos todos... melados!

E a minha boca caminhou
No seu corpo se soltou
Minha lingua se espantou
Com o gemido...
Que Linda soltou.

Setenta quadras bem amadas
E optimamente enquadradas
No Sessenta e nove, aqui acaba
Pois o resto...,
Vai ser em nossa casa!

R&S.

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